Smart beta no Brasil: uma estratégia de investimento vencedora?

Em artigo produzido no Investing.com, um dos coordenador do COPPEAD Finanças, Raphael Moses, analisa a estratégia de investimento Smart Beta.
Artigo: Prof. Raphael Moses

Uma estratégia smart beta se propõe a combinar a gestão ativa com a passiva e tem sido cada vez mais utilizada por gestores de fundos de investimento por apresentar vantagens como melhor diversificação dos ativos e otimização do retorno da carteira. A carteira é considerada ativa, pois a forma de ponderação das ações é baseada por algum fator diferente do valor de mercado de cada ação e considerada passiva, pois o investidor só muda a carteira após um determinado período (um ano, por exemplo). O objetivo de carteiras baseadas nessa estratégia é superar a performance de um índice de referência, como o Ibovespa ou o S&P 500 por exemplo. Um dos motivos para o sucesso é a sua simplicidade, tanto na construção quanto na implementação, permitindo inclusive que investidores pessoa física consigam facilmente adotar tal estratégia.

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A estratégia já é amplamente utilizada por fundos de investimentos, principalmente por gestores globais. Ainda temos poucos fundos brasileiros adotando essa estratégia, mas essa prática tem sido cada vez mais difundida. Também é possível encontrarmos ETFs baseados nesse tipo de alocação, porém somente fora do mercado brasileiro. Apesar do crescimento desse mercado no Brasil, nenhum dos 83 ETFs brasileiros é baseado no conceito de smart beta. Sem dúvida alguma, essa estratégia se mostra necessária em termos de Brasil dado a dificuldade de os gestores de renda variável superarem a renda fixa em nosso país. Há estudos, como em Castro & Minardi (2009) e Laes & Silva (2014), que mostram que menos de 5% dos FIAs geram alfas positivos e significativos.

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Na tabela 2, a carteira baseada no fluxo de caixa livre foi comparada com os melhores FIAs do período analisado. Verifica-se que essa estratégia apresentou resultados superiores até mesmo que o melhor FIA (selecionado por ter o maior índice de Sharpe) no período.

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