Passados dois meses da tragédia que matou cerca de 170 pessoas e deixou outras 600 mil desabrigadas em 470 cidades gaúchas, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o impacto da enchente sobre a economia foi, ao contrário do que se esperava, pontual e limitado. Os preços dos alimentos não dispararam com a catástrofe, e o efeito na safra agrícola foi fraco.
Para Raphael Moses, professor de Finanças do COPPEAD/UFRJ, as dificuldades maiores foram na logística, em especial no transporte de alimentos para os demais estados do Brasil. No entanto, esses desdobramentos da tragédia no Sul foram consequência muito mais dos gargalos da infraestrutura do que de uma quebra na produção e no consumo.
A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou para 0,21% em junho, ficando abaixo do esperado e dos 0,46% em maio. Os preços do grupo Alimentação e bebidas também desaceleraram. A variação caiu para 0,44% ante 0,62% em maio.
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