Em meio à desaceleração da inflação, a autoridade monetária brasileira define a taxa de juros na próxima quarta, 21, com a expectativa consensual pela manutenção da Selic no patamar atual, que é de 13,75%. O início da reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ocorre na terça-feira, 20.
A inflação brasileira medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,23% no mês de maio, levando o indicador em doze meses a 3,94%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril, o IPCA avançou 0,61%. O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, acredita que a inflação poderá ficar negativa em junho e voltar a subir no segundo semestre.
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Raphael Moses professor de economia do Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também avalia que o Copom já teria elementos para reduzir a Selic, mas que as indicações de Campos Neto levam a crer que queda não deve ocorrer em junho, mas em agosto ou setembro.
“Espero que o Banco Central já abra caminho no comunicado para uma queda em agosto ou setembro, porque elementos já temos, com inflação abaixo do esperado, arcabouço fiscal e reformas que estão sendo feitas, como a reforma tributária”.
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A situação é delicada para todo o setor do varejo, segundo Moses. “A Selic alta mata o setor de varejo, que depende muito do consumo das famílias. Aumenta a dificuldade do crédito, parcelamento fica mais restrito. O custo de oportunidade fica muito alto para o empresário brasileiro”.
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