Além da Páscoa: alta do cacau ainda vai pesar mais no bolso

Contribuição: Prof. Raphael Moses

Assim como o princípio básico da oferta e demanda impera sobre todos os itens clássicos de datas comemorativas, na Páscoa não é diferente: à medida que se aproxima, os ovos de chocolate, estrelas da época, e chocolates no geral vão ficando mais caros. Um desses fatores para esse aumento nos valores? O cacau.

O componente está deixando a celebração mais doce do ano bem salgada para o bolso dos brasileiros – a alta na cotação internacional do cacau. A preocupação, porém, vai além da Páscoa, já que, segundo especialistas ouvidos pelo BP Money, o crescimento nos preços tende a piorar.

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A justificativa, segundo Raphael Moses, Professor de Finanças do Coppead/UFRJ, foi a colheita abaixo do esperado, prejudicada, principalmente, pelas condições climáticas adversas na África Ocidental, região que contém os maiores produtores de cacau do mundo – Gana e Costa do Marfim. 

Além disso, Moses conta que as plantações no território também foram atingidas por doenças que certamente afetaram a produção de cacau.

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A alta de preços registrada até então já está causando descontentamento, principalmente nos consumidores, mas a situação ainda pode piorar. Em relação aos ovos de Páscoa deste ano, por exemplo, Raphael Moses explica que o incremento nos valores não são reflexos da explosão de preços do cacau em 2024.

“Boa parte da produção de ovos de Páscoa iniciou no segundo semestre do ano passado. Ou seja, apesar de já refletir um aumento, a chance de piorar cresce muito, até porque não conseguimos dimensionar o estoque da indústria como um todo. Muitas empresas absorveram parte significativa da alta do cacau, porém acredito que, em breve, esse repasse para o consumidor final se acelere”, ressalta o professor de Finanças do Coppead/UFRJ.

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