Com menor procura por trabalho, desemprego recua para 8,3%

Em contribuição ao Correio Braziliense, o prof. de Renda Fixa, Raphael Moses, comenta a recuada do desemprego para 8,3%.
Contribuição: Prof. Raphael Moses

A taxa de desemprego no país caiu para 8,3% no trimestre encerrado em maio, com o número de brasileiros desocupados recuando para 8,9 milhões. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este é o melhor resultado para a taxa de desemprego neste trimestre desde 2015.

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Na maioria delas a estabilidade foi a regra, mas foi observada queda do número de trabalhadores no grupo de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, e expansão no agrupamento que engloba administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Neste último, detalhou Beringuy, “o crescimento foi impulsionado pelo segmento de educação e por meio da inserção de empregados sem carteira de trabalho assinada”.

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Raphael Moses, professor do Coppead/UFRJ, ponderou que a queda na taxa de desemprego requer certa sensibilidade na análise. “Apesar de ainda estarmos verificando resultados positivos pela saída do período da pandemia, não podemos atribuir esse dado a um grande aquecimento na economia, já que houve estabilidade no número de trabalhadores. A meu ver, a queda na taxa de desocupação se deu principalmente pela queda do número de pessoas em busca de emprego”, avaliou.

Estudantes, concursos e transferência de renda

Segundo Moses, “há três fatores favoráveis para este cenário: jovens priorizando os estudos; expectativa crescente de mais concursos públicos; e melhora dos programas governamentais de transferência de renda”. “O destaque sem dúvida é referente ao setor público. Isso se dá provavelmente por uma recomposição da força de trabalho dos municípios, estados e governo federal”, afirmou.

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Em relação ao rendimento real habitual (R$ 2.901), houve estabilidade frente ao trimestre anterior e crescimento de 6,6% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 280,9 bilhões) também ficou estável frente ao trimestre anterior, mas cresceu 7,9% na comparação anual.

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