Saiba como superar os índices de mercado

Em artigo produzido no Investing.com, um dos coordenador do COPPEAD Finanças, Raphael Moses, analisa a estratégia de investimento Smart Beta.
Artigo: Prof. Raphael Moses

No meu último artigo aqui no Investing, prometi verificar se a estratégia smart beta com base em indicadores fundamentalistas tem apresentado bons resultados. Apenas para relembrar o leitor, uma estratégia smart beta visa a combinação entre a gestão ativa (de forma que a carteira formada seja baseada em pelo menos um fundamento e não pelo valor de mercado das empresas) e a passiva (caracterizada pela realocação pontual dos ativos dentro do portfólio do investidor). O intuito dessa estratégia é mostrar que até mesmo o investidor não profissional consegue gerir sua carteira sem muito trabalho e que é possível diversificar seu portfólio, reduzindo, assim, o risco e otimizando o retorno.

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Após a definição da janela de análise, foram selecionados os seguintes indicadores fundamentalistas: receita líquida, EBIT e caixa líquido das atividades operacionais. Além desses indicadores, foi realizado um filtro de acordo com a volatilidade das ações e ordenadas de forma crescente. Todos os dados foram extraídos da Quantum Finance, plataforma de informações financeiras e gestão de investimentos. Vale (BVMF:VALE3) salientar que as empresas analisadas foram apenas as pertencentes ao índice IBrX 100 a fim de evitarmos análises distorcidas por falta de liquidez de alguma ação. Além disso, quando uma empresa selecionada possui mais de um tipo de ação negociada, foi selecionada a de maior liquidez. Por fim, estabeleceu-se o limite de 10 ações na carteira, por dois motivos: i) há na literatura de diversos artigos acadêmicos (Alexeev e Dungey, 2015; Stotz e Lu, 2014; Zhou, 2014; entre outros) que mostram que carteiras com 8-10 ações já tem o máximo benefício da diversificação, isto é, há eliminação do risco único (também chamado de risco específico ou risco não sistemático) das ações e o risco da carteira é proveniente apenas do risco sistemático (risco de mercado). Na figura 1, podemos observar como ocorre o processo de diversificação; ii) facilidade do investidor em rebalancear ou realocar sua carteira de acordo com a atualização ano após ano dos indicadores fundamentalistas.

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