O que é uma agência de risco e por que a nota dos países importa

Contribuição: Prof. Raphael Moses

Bastou uma agência de classificação de risco alterar a perspectiva da nota de crédito do Brasil para o tema virar centro das atenções na semana. O governo comemorou o feito e agentes no mercado financeiro reagiram positivamente. Mas por que as agências de risco e suas movimentações conseguem gerar tamanho impacto nos debates econômicos?

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“As notas das agências de alguma forma refletem a capacidade tanto das empresas no crédito corporativo quanto dos países de honrarem o compromisso financeiro com seus credores”, afirma Raphael Moses, professor do Coppead, escola de negócios da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“Teoricamente, quanto maior a nota, menor a probabilidade de o devedor dar calote ou ficar inadimplente”, diz Moses.

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Além da S&P, a Fitch e a Moody’s completam a lista das principais agências de risco no mercado global. As três foram fundadas ainda no início do século passado e têm sede em Nova York, nos EUA (a Fitch tem sede dupla, em Nova York e em Londres, na Inglaterra).

Há outras empresas no setor de avaliação de risco espalhadas em mais países, mas o trio americano é visto como o mais renomado no setor.

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A partir de agora, a expectativa para o Brasil é que, uma vez alterada a perspectiva na S&P, as outras grandes agências tendam a seguir o mesmo caminho.

“Cada uma tem especificidades na metodologia de calcular o risco, mas não é incomum que, quando uma faz um movimento, outra também reavalie sua posição em breve”, diz Moses, da UFRJ.

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