Dívida bancária é principal motivo de inadimplência no Grande ABC

Em contribuição ao Diário do Grande ABC, o profº Rodrigo Leite, comenta sobre as dívidas bancárias no Grande ABC
Contribuição: Prof. Rodrigo Leite

As dívidas bancárias são os principais motivos para o endividamento da população do Grande ABC. A região acumulou 716.118 devedores até dezembro, dos quais 74,05% possuíam pendências com os bancos (cerca de 529.927 pessoas). O levantamento é do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e apresentado pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de São Caetano. Depois dos bancos, as contas mais expressivas são de água e luz (10,97%), outros como cartões de loja e de crédito (8,03%), comunicação (3,9%) e comércio (3,06%). Segundo a pesquisa, o consumidor em inadimplência na região devia, em média, R$ 4.898,27 no mês passado.

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O Bradesco segue com a maior taxa ao mês para empréstimo pessoal (9,81%), seguido pelo Itaú (9,73%), Santander (7,89%), Safra (7,25%), Banco do Brasil (6,57%) e Caixa Econômica Federal (4,10%). Em caso de cheque especial, todos os bancos citados possuem cobrança de 8% ao mês, exceto o Banco do Brasil (7,73%), de acordo com o Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor da Fundação Procon-SP.

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“O pagamento da dívida é uma despesa obrigatória do mês, como água, luz, aluguel, comida. É importante frear os gastos supérfluos (viagens, fast food etc.) enquanto tem gastos em atraso. O correto é ter esse controle por, no mínimo, seis meses”, destaca Rodrigo Leite, professor de Finanças e Controle Gerencial do COPPEAD/UFRJ (Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro).

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A dentista Carolina Militani, 23 anos, do Parque Novo Oratório, em Santo André, possui dívidas há cerca de dois anos. “Tudo na Odontologia é bem caro, como cursos de aperfeiçoamento e materiais. Meus maiores gastos atualmente são com os estudos e melhorias para o meu consultório”, explica.

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