Copom do Banco Central diminui taxa de juros de 13,75% para 13,25%

Em contribuição ao Brasil 61, o professor Rodrigo Leite as taxas de juros diminuídas pelo Copom do Banco Central.
Contribuição: Prof. Rodrigo Leite

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central diminuiu a taxa básica de juros da economia de 13,75% para 13,25%, nesta quarta-feira (2). A decisão de cortar os juros em 0,5% interrompe o período de um ano da Selic no mesmo patamar.

Em nota, o Banco Central afirmou que a redução da inflação nos últimos meses — em parte consequência dos efeitos defasados da própria taxa de juros —, aliada à queda das expectativas de alta dos preços no longo prazo, permitiram ao Copom acumular confiança para iniciar um ciclo gradual de queda da Selic. 

(…)

Ao Brasil 61, Rodrigo Leite, professor de Finanças e Controle Gerencial do Instituto Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destacou que as decisões do Copom sobre o rumo da taxa de juros não são tomadas apenas por Campos Neto. “Essa decisão não é uma decisão individual. Ela é uma decisão coletiva, quase como se fosse uma eleição.”

Ele destaca que, embora tenha a responsabilidade de conduzir as reuniões e de comunicar as decisões do colegiado, o presidente do Banco Central tem o mesmo peso que os demais integrantes. “É um voto como outro. Ele pode guiar a discussão, mas se a discussão acabar indo para uma outra decisão, não tem como agir sozinho”, afirma o professor. 

(…)

Leite diz que as resoluções do Comitê não são guiadas por interesses políticos, mas, sim, por critérios técnicos. “O Banco Central americano tomou a mesma decisão que o Banco Central brasileiro quando a inflação começou a cair: aumentou a taxa de juros. Por que só no Brasil é uma decisão política? Não. Tem uma pressão grande também nos Estados Unidos, que está com uma produção menor, problema de crédito. São as mesmas questões que tem no Brasil. E os Estados Unidos tomou a mesma decisão que se tomou no Brasil. É um sinal que a decisão no Brasil não foi tomada por decisões políticas, mas por motivos econômicos”, conclui.

(…)

Acesse o artigo na íntegra clicando aqui.

Veja todas as nossas outras notícias clicando aqui.

Rolar para cima
Rolar para cima