Olá, Pessoal. Nesta semana, a secretaria do Tesouro Nacional lançou pela primeira vez, desde a criação do Tesouro Direto, em 2002, um novo título para investimentos. Trata-se oficialmente de uma NTN-B (série 1), pois é atrelado ao IPCA, mas será simpaticamente conhecido no mercado como Tesouro RendA+ (criado pelo Decreto 11.301/2022). Este título terá como objetivo primordial gerar renda indexada ao IPCA para nossas aposentadorias e será efetivamente disponibilizado para investimento a partir do dia 31 de janeiro de 2023.
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Criado em 2002, o Tesouro Direto é a porta de entrada no mundo dos investimentos para a maioria dos brasileiros por ser totalmente garantido pelo Tesouro Nacional, pela simplicidade (tudo se dá pela internet) e pela acessibilidade (é possível investir a partir de R$ 30,00 apenas). Atualmente, há três tipos de títulos disponíveis: os prefixados, os atrelados à taxa Selic e aqueles atrelados ao IPCA. Se você quiser saber mais, sugiro ler este artigo que escrevi há algum tempo no qual explico cada um deles.
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Normalmente, títulos do Tesouro Direto pagam uma taxa anual de custódia à B3 de 0,20%, mas o RendA+ não cobrará absolutamente nada para quem levar o título até o final (até o limite de 6 salários-mínimos de renda, havendo taxa de 0,10% sobre o excedente). Caso os títulos sejam vendidos antecipadamente, há uma taxa sobre o valor de resgate que dependerá do prazo de saída: 0,50% por ano até 10 anos, 0,20% por ano de 10 a 20 anos e 0,10% caso o desinvestimento se dê após 20 anos, porém antes do vencimento. Essa taxa será cobrada no ato do desinvestimento, diferentemente dos outros títulos que a cobram semestralmente no início de janeiro e de julho (0,10% cada vez, totalizando 0,20% ao ano).
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