O conflito entre Israel e o Hamas criou um cenário de tensão geopolítica em uma região que é protagonista no mercado global de petróleo e gás.
No entanto, apesar de ter gerado uma grave crise humanitária, a guerra no Oriente Médio teve impactos limitados sobre os preços do barril de petróleo e os fluxos globais de óleo e gás até o momento, dado que os países envolvidos diretamente não são grandes produtores, dizem analistas.
Uma eventual escalada, no entanto, pode causar abalos significativos para o mercado global de energia.
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Analistas afirmam que o fato de a guerra envolver sobretudo duas regiões – Israel e Faixa de Gaza – que não têm relevância tão expressiva no suprimento global de petróleo e gás limita os efeitos sobre os preços, por enquanto. As incertezas estão associadas à entrada de outros países no conflito, principalmente grandes produtores, como a Árabia Saudita e o Irã.
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“A instabilidade causada por uma possível escalada da guerra, certamente atingiria a economia real com menos investimentos e uma fuga de capital dos países emergentes”, acrescenta Raphael Moses, professor do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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“A grande questão é saber o tempo que levaria para que a produção da Venezuela atinja patamares capazes de suprir a necessidade do mercado, pois será necessário um investimento em infraestrutura no país para um aumento expressivo na produção. É mais factível pensar que esse impacto seja mais expressivo para 2024”, diz o professor da UFRJ.
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