Vale a pena investir em ativos alternativos?

Em artigo para o Investing.com, o professor André Carvalhal, comenta sobre o investimento em ativos alternativos.
Artigo: Prof. André Carvalhal

No artigo de hoje, em conjunto com o Miguel Bousquet, abordaremos a importância dos ativos alternativos na formação de uma carteira diversificada. Os resultados apresentados neste artigo foram fruto da dissertação de mestrado do Miguel na Universidade de Bordeaux, a qual tive o privilégio de orientar.

O mercado de capitais brasileiro é conhecido pela alta correlação de seus ativos. Essa alta correlação é resultado da dependência do país em alguns setores, como commodities e serviços financeiros, que tendem a se movimentar em sincronia em resposta às mudanças econômicas e políticas.

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Os ativos selecionados para compor as carteiras foram divididos em três categorias: ativos tradicionais brasileiros, ativos alternativos brasileiros e ativos alternativos internacionais. Os ativos tradicionais brasileiros foram representados pelo CDI, Ibovespa e três índices setoriais (industrial, consumo e financeiro). Os ativos alternativos brasileiros foram representados por imóveis (IFIX – índice de fundos de investimento imobiliário), infraestrutura (UTIL – índice utilidade pública) e commodities (BASC – índice de materiais básicos). Os ativos alternativos internacionais foram formados por commodities (CRB – índice de preços de commodities), ouro, private equity (IDPE – iShares Listed Private Equity UCITS) e bitcoin.

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De forma geral, os resultados mostram que incluir ativos alternativos ajuda a reduzir o risco e aumentar os retornos. Os ativos alternativos internacionais tiveram um desempenho superior em termos de retorno e risco em comparação com seus equivalentes brasileiros. Esse desempenho superior pode ser atribuído à menor correlação entre essas classes de ativos. No entanto, vale ressaltar que a incorporação de ativos alternativos brasileiros em uma carteira que já contenha ativos alternativos internacionais aprimora os retornos e melhora o perfil de risco geral, levando a resultados mais sólidos e estáveis.

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