Empresas com boas práticas ASG tiveram maiores retornos durante a pandemia de covid-19 no Brasil

Em artigo para o Valor Econômico, os professores André Carvalhal e Sidney Nakahodo comentam sobre bons retornos após adoção das prática ASG.
Artigo: Prof. André Carvalhal e Prof. Sidney Nakahodo

A importância das práticas ambientais, sociais e de governança (“ASG”) tem atraído atenção de governos, empresas e investidores nos últimos anos. Os debates sobre o tema se intensificaram com a pandemia de COVID-19, que teve um enorme impacto econômico e social em todo o mundo. No entanto, nem todos estão convencidos da relevância ASG e muitos ainda acreditam que a lucratividade deve vir em primeiro lugar.

Realizamos um estudo recente no Brasil e mostramos que as práticas ASG podem ser cruciais para as empresas, especialmente durante eventos extremos como a pandemia de COVID-19. O Brasil oferece um estudo de caso único para analisar se as ações das empresas ASG têm melhor desempenho ou são mais resilientes durante crises por três razões. Primeiro, como uma potência agrícola e lar da maior floresta tropical do planeta, o Brasil desempenha um papel significativo na definição da agenda global de mudanças climáticas. Segundo, de maneira geral, os mercados emergentes foram mais vulneráveis à pandemia do que as economias avançadas. Finalmente, a COVID-19 afetou severamente o Brasil, que teve o segundo maior número de mortes no mundo.

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O desempenho superior está associado com a adoção de práticas ASG de forma ampla, mas não à governança corporativa isoladamente. Em outras palavras, as empresas que adotam boa governança sem melhorar seus padrões ambientais e sociais não possuíram maiores retornos anormais durante a pandemia. Considerando que muitas empresas brasileiras já estão listadas no Novo Mercado, abordar fatores ambientais e sociais pode ser o segredo para um melhor desempenho, especialmente durante crises.

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