Indicadores financeiros em uma outra ótica

Em artigo para o Investing.com, o professor Finanças e Controle Gerencial, Vicente Ferreira, analisa indicadores financeiros mais utilizados.
Artigo: Prof. Vicente Ferreira

Uma mensagem que sempre procurei passar para meus alunos é que, espero deles a capacidade de questionar as minhas falas, não as aceitando como verdade, mas tendo a certeza de que o que ouvem é apenas a visão do professor.

Neste texto, trago algumas questões sobre a interpretação de alguns dos indicadores financeiros mais comumente utilizados por analistas e gestores. O objetivo principal é convidar o leitor a refletir sobre a visão tradicional da maioria dos livros textos de Análise Financeira, normalmente representada pela ótica de um potencial emprestador de recursos, e propor uma visão alternativa, mais voltada para a ótica da geração de valor. 

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Seguindo esta lógica, o menor custo de financiamento de uma empresa é quando ela trabalha exclusivamente com capital de terceiros. Isto não acontece na prática, porque o emprestador de dinheiro, ao perceber uma empresa com maior grau de endividamento, perceberá um maior risco e, logo, exigirá uma taxa de retorno maior. A conclusão a que chegamos da análise acima é que o custo de financiamento de uma empresa, dado pela proporção das diferentes fontes de recursos e seus custos relativos deve se comportar como o gráfico abaixo: 

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Quando estendemos este mesmo raciocínio (minimização do custo de financiamento) aos prazos em que uma empresa se financia (curto e longo prazos) é fácil entender que, em uma economia estável, as taxas cobradas por empréstimos de longo prazo (exceto aquelas cobradas por instituições de fomento) devam ser maiores que aquelas cobradas por empréstimos de curto prazo. Então, dado que o dinheiro de curto prazo é mais barato, o gestor financeiro deveria optar por obter o máximo de financiamento nesta modalidade. O que impede que isto aconteça é, mais uma vez, a percepção de risco dos emprestadores que, ao perceberem a empresa mais endividada a curto prazo, podem (e irão) exigir taxas maiores para lhe emprestar seus recursos. Cuidado para não cair na ideia enganosa de que as dívidas de curto prazo são ruins por comprometerem o fluxo de caixa da empresa. Isto não é verdade. 

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