Pesquisadora do COPPEAD UFRJ afirma que ambientes como Metaverso devem gerar até 5 trilhões de dólares até 2030

Em contribuição ao DatacenterDynamics, a professora de Sistemas de Informação, Paula Chimenti, comenta sobre o metaverso nos mundo dos negócios.
Contribuição: Profª. Paula Chimenti

O Metaverso tem um futuro promissor, mas ainda precisa evoluir, pois ainda há limitações, dentre elas as faltas de respostas que geram incertezas para os consumidores e, especialmente, investidores. A afirmação é da professora e pesquisadora Paula Chimenti, do COPPEAD da UFRJ sobre esse ambiente que possibilita experiências tridimensionais e que, segundo especialistas, deve, até 2030, gerar uma receita de até US$ 5 trilhões, algo em torno de R$ 25,74 trilhões.

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Segundo ela, quanto mais empresas desenvolvendo funcionalidades para o Metaverso, mais coisas interessantes os usuários terão para fazer dentro da plataforma. “Isso gera um efeito “vencedor leva tudo”, pois todos buscam a plataforma vencedora, aquela onde todos querem estar. É por isso que em negócios que funcionam como plataformas, temos claros vencedores, muitas vezes, com mais de 80% de um mercado, enquanto pouco sobra para os outros participantes”, explica Paula, acrescentando que é o caso das redes sociais, dos buscadores e, potencialmente, do Metaverso.

Ela complementa, esclarecendo que o problema dos efeitos de rede é justamente conseguir a massa crítica para alavancá-los, pois, “se eu não tenho muita gente de um lado, como gerar valor para o outro?”, indaga. É neste ponto que está a raiz das dificuldades enfrentadas hoje: o Metaverso não tem massa crítica (pelo menos ainda), o que torna esses universos difíceis de ser explorados.

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Para ela, trata-se de uma incerteza crítica com a qual a maioria das empresas precisa lidar. Neste cenário, praticamente todos os setores da economia seriam afetados, pois quase tudo que é consumido no mundo físico poderia ser transformado em bites e bytes, sendo comercializado e consumido por avatares no Metaverso (arte, moda, férias, comidas etc.). “Se você acha essa ideia estranha, basta pensar no tempo que as pessoas gastam fotografando suas refeições para o Instagram antes mesmo de prová-las”, destaca, concluindo que todos que quiserem ingressar nesse universo devem estar dispostos a errar, acertar, aprender rápido, observar consumidores e, especialmente, estar atento às dinâmicas das plataformas; suas apostas estratégicas e sua capacidade de atrair consumidores, desenvolvedores, talentos, marcas etc.

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