Conforme anunciei em meu artigo anterior, darei continuidade ao tema sobre as diferentes óticas quanto aos indicadores financeiros.
Liquidez
Outro tipo de indicadores para analisarmos são os de liquidez. Contudo, para uma discussão mais produtiva, vamos retornar à nossa visão de geração de valor. Do ponto de vista das fontes de recursos, a empresa gerará mais valor quão menor for o seu custo de financiamento. Do ponto de vista da aplicação dos recursos, maior será o valor gerado quão maior for a taxa de retorno obtida. Como os ativos estão ordenados no Balanço pelo critério de liquidez (da maior para a menor) e que a liquidez afeta o risco do investimento, então o ativo circulante, por apresentar os ativos de maior liquidez contém aqueles de menor retorno. Aceita esta ideia, a conclusão natural é de que a empresa não investe em ativos circulantes como uma liberalidade, mas sim por uma necessidade.
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Um parêntese: não, a gestão de tesouraria não é simples. Na verdade, existe um bom número de ferramentas sofisticadas de análise e previsão probabilística que cuidam disso, mas não cabe a sua discussão neste texto.
Assim, a liquidez imediata (Disponibilidades/Passivo Circulante) ótima para qualquer empresa é zero, correto? Não. Embora isto seja verdade em boa parte das situações, em certos casos, a empresa apresentar disponibilidades maiores que aquelas necessárias aos seus fluxos operacionais pode afetar o risco percebido pelos seus financiadores e, uma eventual redução do seu custo de financiamento, pode mais do que compensar o efeito na sua rentabilidade de carregar este excesso de liquidez.
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Mais uma vez o raciocínio da margem se repete: quão maior for a margem com que a empresa trabalha, maior será a sua propensão a manter estoques para reduzir a probabilidade de perder vendas.
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