Relatórios de sustentabilidade são ferramentas essenciais de divulgação das empresas em relação a seus resultados, compromissos e metas nas três grandes áreas do ESG: ambiental, social e governança.
Mais do que uma obrigação, esses documentos servem como canal de comunicação transparente para os stakeholders, como investidores, clientes, funcionários e sociedade, e fornecem informações sobre os impactos sociais, ambientais e econômicos das companhias, além das iniciativas para minimizar os impactos negativos de suas atividades.
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Um dos maiores desafios da gestão de sustentabilidade é conseguir medir o impacto ambiental e social de toda a cadeia de valor que envolve o negócio. A cadeia compreende os processos que são feitos antes e depois das atividades da companhia, como fornecimento e distribuição. Em um frigorífico, por exemplo, ela abrange desde a produção do gado até a distribuição para os supermercados.
“O relatório deve olhar para toda a cadeia porque muitos dos efeitos podem estar não dentro da própria operação da companhia ou de suas plantas industriais”, explica Celso Lemme, professor do Coppead-UFRJ (Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro).
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Para avaliar a governança, é preciso saber, basicamente, como as decisões são tomadas. E há pistas no relatório que indicam isso. Uma delas é a composição do conselho.
De acordo com Lemme, as perguntas essenciais são as seguintes: “É um conselho dominado por um grupo de controle específico? Quantos membros são independentes? Tem um número ímpar de membros? Se for uma empresa com participação do governo, ele tem maioria de votos?”
Também é importante ver se a organização tem políticas definidas que dizem qual o compromisso e as práticas em relação a cada grande desafio de sustentabilidade.
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