Valuation de tecnologias

Em artigo para o Valor Investe, o professor, Vicente Ferreira, comenta sobre Valuation e sua aplicação em tecnologias diversas.
Artigo: Profº Vicente Ferreira

Como já tive a oportunidade de escrever aqui, valuation sempre foi objeto do meu fascínio. Em especial, quando o objeto de avaliação é novo o suficiente para não permitir a aplicação dos modelos tradicionalmente empregados, uma vez que não existe passado que sirva de base para se estimar os comportamentos futuros.

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Para contextualizar o leitor, aqui na UFRJ, trabalhamos com um modelo que convencionamos chamar de “Esteira de Inovação”. A ideia é que os diversos mecanismos de apoio à inovação da Universidade – e o Parque Tecnológico é um deles – atuem de forma integrada para que as tecnologias que nascem nos nossos mais de 1.400 laboratórios gerem o melhor impacto possível para a Sociedade.

Por conta da diversidade de áreas nas quais a Universidade atua, as tecnologias aqui desenvolvidas cobrem um amplo espectro. Mas, naturalmente, algumas características delas são mais relevantes, como o fato de envolverem conhecimentos científicos de ponta em áreas como Engenharia, Biofísica, Química, Física, Farmácia, Matemática, Medicina etc., ou seja, falamos aqui de novos materiais, terapias genéticas, energia limpa, fármacos e coisas assim.

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Aliás, acho importante fazer aqui uma separação entre a forma como se emprega o termo startup hoje, que pode se referir a qualquer tipo de empresa nascente, normalmente com um único produto ou serviço inovador, daquele que utilizávamos antigamente “empresa nascente de base tecnológica” que melhor se traduz por deep tech.

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Então, trabalhando na linha temporal que se inicia no momento atual e finda no momento da introdução da nova tecnologia no mercado, ao final, o ativo tecnológico valerá, como qualquer outro ativo, o VPL. Mas como o ativo ainda se encontra em desenvolvimento, precisamos dar tratamento às incertezas listadas acima.

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A ação das políticas públicas, além da adequada formação do Capital Humano, está também em financiar o desenvolvimento de tecnologias cujo impacto esperado na Sociedade seja relevante e compense os riscos e custos envolvidos. Tal financiamento(v) tanto acontece por meio do aporte de recursos não reembolsáveis, quanto pelo empréstimo com taxas de juros subsidiadas, quanto pela compensação dos créditos fiscais(vi).

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