Remoto ou presencial? Escolas buscam um modelo ideal para o MBA

Otávio Figueiredo – Valor Econômico

Há uma análise em curso sobre o futuro dos MBAs no Brasil. Depois de uma fase 100% on-line, por conta da pandemia, as escolas de negócios começam a se estruturar para o pós-pandemia – e não há unanimidade sobre qual caminho seguir. “Foram dois anos, mudar o comportamento não é simples”, afirma Maurício Jucá Queiroz, diretor educacional da FIA Business School. “As pessoas se acostumaram. Hoje há uma preferência por pode assistir aula de casa.”

Na pandemia, a FIA, assim como outras escolas, transformou seus MBAs presenciais em cursos on-line ao vivo, que chama de síncronos. Já havia no catálogo da escola, e foi ampliado, um leque de programas on-line assíncronos, totalmente gravados que os alunos fazem na hora que quiser. Todos os formatos se mantêm hoje, inclusive o presencial. A maior procura entre os MBAs, diz Queiroz, é pelo modelo a distância ao vivo – cerca de 70% das matrículas.

Para ele, no entanto, ainda que um nível de aprendizagem adequado tenha sido atingido com o formato remoto, a experiência não é a mesma.

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O Coppead, da UFRJ, também retomou a presença em sala de aula, e ainda dá a opção de o aluno do MBA assistir a aula a distância, se quiser. Mas há exigências. “O formato híbrido compreende o mesmo rigor com horários, a exigência da câmera aberta o tempo todo, tendo o aluno a quase certeza que será chamado pelo professor para participar da discussão”, explica Otávio Figueiredo, diretor da instituição. Segundo ele, a maior parte dos alunos opta pelo presencial. Entre os que iniciaram o MBA em março de 2022, somente cerca de 5% escolheram participar remotamente.

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