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A construção de um modelo de carteira sempre será um tema de maior importância na modelagem financeira. A moderna teoria da carteira introduzida por Harry Markowitz em 1952 é um modelo de média-variância (MV) para avaliar uma carteira de ativos no qual a função objetivo é maximizar o retorno esperado (média) para um determinado risco (variância) ou para minimizar esse risco para um determinado retorno.
Dado o fato de que a maioria dos modelos usados até hoje são os mesmos que abriram este campo de estudo na década de 1950 (tais como o modelo Markowitz de seleção de carteira e o modelo CAPM de precificação de ativos) e conforme a hipótese de mercado eficiente se torna cada vez mais contestada por economistas comportamentais, novas abordagens para o modelo parecem necessárias.
Com o desenvolvimento das finanças quantitativas, mais modelos surgem tentando explicar melhor o comportamento do mercado. Dado o contexto brasileiro de alta volatilidade, é necessário expandir os modelos de alocação de carteira para lidar com dados assimétricos e não-normais.
Essas condições parecem mais presentes em mercados emergentes, desviando-se das premissas de normalidade do modelo clássico de Markowitz. Na verdade, as características mais observadas no contexto brasileiro são a de maior volatilidade e a distribuição enviesada positiva dos retornos. Como as evidências sugerem que as bolsas de valores em mercados emergentes são mais voláteis e menos eficientes devido à distribuição mais assimétrica dos retornos, os investidores inseridos em tais ambientes podem necessitar de ferramentas mais adequadas para operar neste cenário.
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