O Caso Theranos: Ética e valores… das ações de uma empresa – parte 2/2

Em continuação de artigo escrito para o Investing.com, o profº Luís Antônio Dib, comenta sobre ética e valores de uma empresa (parte 2).
Artigo: Profº Luís Antônio Dib

Na coluna passada falamos do tema ética nas empresas e relembramos o caso Enron. Hoje continuamos o tema com outro exemplo muito ilustrativo. Você já ouviu falar de Elizabeth Holmes?

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Em 2004, aos 19 anos, Holmes abandonou seus estudos com a missão de revolucionar a tecnologia de saúde. Fundou a Theranos, inspirada na palavra grega para o deus da sangria terapêutica. A startup ganhou impulso rápido, devido a investimentos de conexões abastadas conseguidas graças à família de Holmes. Seu pai fora vice-presidente da Enron e ocupara cargos em agências governamentais dos EUA. Seu bisavô, um imigrante, fundou a empresa Fleischmann, de produção de fermento. Em 2005, a Theranos já havia obtido US$ 6 milhões em investimentos iniciais.

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Em 2006, os investimentos na Theranos totalizaram US$ 45 milhões. Em 2009, o empresário americano Ramesh “Sunny” Balwani garantiu à empresa uma linha de crédito de $ 13 milhões e tornou-se seu presidente e COO. Em 2014, Holmes já havia recebido mais de $ 900 milhões em financiamento e a Theranos obteve uma avaliação de mercado de $ 9 bilhões. Ela, como fundadora da empresa, era a CEO e tinha 50% do negócio. Grandes investidores eram atraídos devido à tecnologia promissora da Theranos, entre eles o magnata da mídia, Rupert Murdoch, e o fundador da Oracle (NYSE:ORCL), Larry Ellison. Elizabeth Holmes foi incluída no grupo de melhores “30 under 30” da revista Inc.com e chamada de “salvadora de vidas”.

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No dia em que o artigo foi publicado, uma das primeiras céticas em relação à proposta de Holmes, a professora Phyllis Gardner, estava participando de uma reunião do conselho de membros da Harvard Medical School. A reunião contava com a presença de Holmes, que havia sido nomeada para o conselho. Gardner afirmou: “Eu apoio as mulheres. Eu sempre apoiei. (…) Mas não vou apoiar uma fraude – não me importa qual seja o seu gênero”.

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