Como tomar melhores decisões?

Em artigo produzido para o Investing.com, o prof. Luís Antônio Dib, destrincha como tomar as melhores decisões nos negócios.
Artigo: Prof. Luís Antônio Dib

Consultores, especialmente aqueles de estratégia, gostam de fazer estimativas. Sei disso, estive nessa posição. Um estudo da McKinsey apontou que se considerarmos uma empresa grande típica, daquelas que entram na lista das 500 maiores do mundo de revistas como a Fortune, cerca de 250 milhões de dólares são gastos todos os anos no processo de tomar decisões. Como isto foi calculado? Partiram de pesquisas onde os executivos afirmaram gastar 40% de seu tempo neste processo. É lógico que, se formos pensar filosoficamente, tomamos decisões o tempo todo na vida. Mas, em termos práticos, a teoria de decisões considera que existe um momento onde elas são tomadas e outro onde elas serão implementadas. Aí estão os 60% do tempo restante de nossos executivos.

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1.Para aquelas decisões consideradas de alto risco, como por exemplo a aquisição de uma empresa, é importante dedicar esforço ao chamado pensamento contra-factual, ou seja, a realidade alternativa da decisão. Como seria o mundo para a empresa se a aquisição fosse feita? E como seria o mundo se a aquisição não fosse feita? Ter “advogados do diabo” também é extremamente útil: pessoas que irão defender o ponto de vista antagônico em cada um desses cenários. Neste tipo de decisão não se deve buscar consenso rápido, mesmo que a escolha pareça óbvia inicialmente. Tais decisões são pouco frequentes, mas têm o potencial de definir o futuro de uma empresa. Elas não podem ser tratadas como apostas, a menos que o montante que se tenha a perder seja irrelevante, o que não costuma ser o caso. De qualquer forma, aqui devem estar envolvidos os principais executivos do topo da organização.

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É muito importante dedicar recursos gerenciais suficientes para fazer o acompanhamento da implementação das decisões. Também costuma ser boa prática atribuir a responsabilidade pela realização de uma decisão específica a um indivíduo ou, no máximo, a um pequeno grupo. Mas, o maior desafio é promover uma cultura que incentive todos a se unirem ao redor da estratégia da organização. Afinal, a estratégia nada mais é do que o conjunto de decisões tomadas (e não existe estratégia sem a tomada de decisões, por vezes difíceis, sempre incertas). Isso muitas vezes significa envolver o maior número possível de pessoas no processo decisório. No final, paradoxalmente, tal processo permitirá que a decisão seja implementada mais rapidamente.

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