Para reduzir a inflação, o governo anunciou que a PEC reduzirá o imposto sobre os combustíveis, que custará de 25 bilhões a 50 bilhões de reais aos cofres do estado

Em contribuição ao Clickpetroleogas, a Profª Margarida Gutierrez comenta sobre a diminuição de imposto do combustível pela PEC mediante inflação.
Contribuição: Margarida Gutierrez

Na última segunda-feira (06), o presidente Jair Bolsonaro (Jair Bolsonaro) editou uma emenda constitucional (PEC) na tentativa de reduzir o combustívelA medida corresponde aos esforços do governo para moderar a inflação, dada a aproximação das eleições e a situação desfavorável do presidente na opinião pública, e se aprovada, vigoraria até o final do ano.

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, a proposta custaria entre 25 bilhões e 50 bilhões de reais aos cofres do estado. No entanto, esse valor não estaria de acordo com as normas orçamentárias, pois ultrapassaria o teto e as metas fiscais.

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No entanto, apesar do exposto, alguns analistas de mercado veem a possibilidade de aliviar a inflação por meio do movimento. Segundo a professora de macroeconomia do Coppead/UFRJ, Margarida Gutierrez, a proposta é claramente fruto de um ano eleitoral, mas pode sim baixar o preço dos combustíveis. Gutierrez também vê como positivo o fato de não constituir uma política de preços explícita, já que o programa não existirá por muito tempo.

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A professora de economia do Insper, Juliana Inhasz, classifica a proposta do governo como uma medida paliativa, acrescentando que a medida, afinal, corresponde a um subsídio, que será descontado da conta de subsídio futuramente. Por sua vez, o governo reconhece que tem que trabalhar muito para conter a pressão dos caminhoneiros e da população, mas não tem conseguido encontrar uma solução estrutural para a situação.

Em meio a esse viés, Sérgio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados, também observa que os poderes públicos estão simplesmente acumulando risco fiscal para o próximo ano.

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