Na minha terra, onde canta o sabiá, tem macaúba e nos nossos bosques tem mais ESG: De motores nocivos aos sustentáveis

Em artigo no Valor Econômico, a profª. Gláucia Fernandes comenta a importância da prática ESG aliada ao plantio de macaúba.
Artigo: Profª. Gláucia Fernandes

A “Canção do Exílio”, escrita pelo poeta maranhense Gonçalves Dias, é provavelmente o poema mais conhecido pelos brasileiros. Ele foi o primeiro grande poeta descendente das três raças que formaram o país – o negro, o índio e o português -, e soube expressar com maestria as características do meio ambiente e as tradições indígenas. Portanto, a escolha de Gonçalves Dias de simbolizar sua saudade da natureza brasileira por meio de palmeiras e sabiás talvez não seja um mero acaso.

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Diante desse cenário, a abordagem ESG (Environmental, Social and Governance) tornou-se um guia importante para o desenvolvimento sustentável da produção de alimentos. As práticas ESG nos ajudam a lidar com uma coisa cuja ausência nos mata rápido e cuja existência nos extingue devagar – fazendo com que o agronegócio deixe de ser parte do problema e se torne parte da solução.

Certo é que os consumidores estão buscando cada vez mais transparência por parte das empresas em relação às suas práticas e posicionamentos, seja por meio de melhorias nos processos de produção para torná-los mais ambientalmente amigáveis, pela adoção de embalagens ecológicas ou pela incorporação de outras práticas verdes no cotidiano das empresas. Dados do Buying Green Report de 2023 mostram que 82% dos entrevistados estão dispostos a pagar mais por produtos sustentáveis e preferem comprar de empresas que têm compromisso com a preservação do meio ambiente.

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Por ser uma cultura versátil, a macaúba pode ser integrada de forma complementar com a agricultura tradicional, trazendo benefícios para os produtores rurais. Além de produzir na área de pecuária, ela melhora as condições do solo e de retenção de água. Além de contribuir com a recuperação da pastagem, a torta de macaúba resultante da extração do óleo também pode servir de alimento para o gado, reduzindo a dependência do milho e do farelo de soja que, a cada ano, pesam mais na planilha de custos de pecuaristas do mundo todo.

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