Taxa de juros no Brasil, uma disfuncionalidade do mercado?

Artigo: Prof. Claudio de Moraes

No meu último artigo escrevi sobre mercados disfuncionais. Prometi falar um pouco mais dos sistemas financeiros market centric, mas me dei conta que há a necessidade de esclarecer um pouco mais a questão dos mercados disfuncionais.

Ser disfuncional não é equivalente a não ser eficiente, nos termos de Eugene Fama. Mas o link entre eficiência e funcionalidade pode ser facilmente encontrado nos problemas informacionais, como assimetria de informações e outros.

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Quando o mercado é pouco funcional há grande divergência de opiniões e a média das expectativas possui um grande desvio padrão. Nesta situação, a qualidade da média não é muito boa e o mercado não é funcional. É a velha história, se seu pé está no freezer e a cabeça no forno, a média de sua temperatura está ótima, mas os extremos de temperatura entre o pé e a cabeça não garantem um bem estar.

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Um mercado financeiro que desempenha a intermediação financeira de forma contínua, facilitando uma alocação de recursos econômicos, é funcional. O spread representa a diferença entre a taxa de juros paga aos depositantes em relação à taxa de juros cobrada dos devedores. Portanto, é esperado que quanto maior for o spread de crédito, menos eficiente é o processo de intermediação realizado pelos bancos, assim não há dúvidas de que os juros de crédito praticados no Brasil são um sinal da disfuncionalidade do nosso mercado.

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