Posso matar o robô? E se ele for imortal?

Artigo: Prof. Luís Antônio Dib

Um primo mais novo do meu melhor amigo de infância tinha um robô de brinquedo. Nos anos 1980, um robô de brinquedo pouco fazia: acendia luzes, emitia sons estridentes, andava para frente e para trás com um controle remoto. E consumia pilhas. Consumia pilhas como se não houvesse amanhã.

Entrando na adolescência, eu e meu amigo não dávamos muita bola para o robô. Mas o seu priminho parecia vidrado naquilo. E sua mãe, tia Suzana, tinha que se desdobrar para comprar pilhas e aturar aquele trambolho sonoro e piscante pela casa.

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Conexões emocionais

Bem, é fato que muitas pessoas já se relacionam com objetos inanimados com conexões bastante fortes. Tenho conhecidos que parecem sentir algo próximo ao amor por camisas queridas, cafeteiras ou seus telefones celulares. No Japão, [monges budistas conduzem cerimônias fúnebres para cachorros robôs Aibo “mortos”](https://www.youtube.com/watch?v=85737zfBWXw), pois mesmo seres inanimados podem ser possuidores de almas.

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Os equipamentos recebem nomes humanos e até “dormem” próximos aos soldados dentro dos utilitários Humvees. Quando um desses robôs apresenta defeito, o soldado escreve para o responsável pela manutenção solicitando que o mesmo robô seja devolvido após o conserto. São considerados parte do “time” e, portanto, não seriam passíveis de substituição como um equipamento qualquer. E isto tudo sem que qualquer um desses robôs tenha aspecto humano, como os que povoam as histórias de ficção científica.

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