Portal: O Globo
Em meio a pandemia e endividamento histórico, prefeitos iniciam mandatos com medidas de ajuste fiscal
Rio e São Paulo adotaram corte de comissionados e revisão de contratos
SÃO PAULO – A posse dos novos prefeitos foi marcada pelo anúncio de medidas de austeridade fiscal, não apenas para fazer frente aos gastos com a piora da pandemia, mas também para adequar as contas que, na maior parte das cidades brasileiras, já apresentavam problemas. O elevado endividamento e comprometimento das receitas com pagamento de pessoal e aposentados é um obstáculo histórico no país.
Especialistas avaliam que a adoção das providências logo após a posse tem duplo objetivo: sinalizar rapidamente um caminho fiscal responsável e concentrar medidas impopulares em um momento em que ainda gozam de grande popularidade. O economista José Roberto Afonso, professor do IDP, afirma que estas ações são necessárias para rearrumar as contas, ainda que, de maneira geral, as prefeituras tenham melhor desempenho na área do que os governos estaduais. — Em geral, desde a Lei de Responsabilidade Fiscal, os números, mais que o discurso, mostram as prefeituras como entes públicos que melhor administram as contas — disse Afonso.
Assessoria de Comunicação: Contextual
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