PIB robusto, mas crise fiscal: por que a economia do país dá sinais contraditórios

Contribuição: Profª. Margarida Gutierrez

Em um intervalo de poucos dias, o governo Lula colheu notícias antagônicas na economia. Na terça-feira 3, a divulgação do produto interno bruto (PIB) do terceiro trimestre saiu melhor do que qualquer encomenda do presidente. O crescimento no período chegou aos 4% na comparação com o ano passado e completou o notável feito de quinze trimestres seguidos de alta. Os sinais positivos vieram se somar a uma informação da sexta-feira anterior, 29 de novembro, quando os dados do mercado de trabalho mostraram que a taxa de desemprego caiu a 6,2% em outubro. É o menor nível em mais de uma década, ajudado tanto pela força da economia quanto pelo crescimento rápido dos novos formatos de ocupação que estão vindo com a tecnologia, como os trabalhos ligados aos aplicativos de transporte e entrega.

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O que também chamou atenção foi o desempenho das importações — boas para os países que venderam para nós, mas ruins para o PIB brasileiro, já que são subtraídas da conta final. Na comparação com o terceiro trimestre de 2023, elas avançaram 18%. “É um dos vários alertas de que a economia está batendo no teto de sua capacidade”, diz Margarida Gutierrez, professora do Coppead, a escola de negócios da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Estamos crescendo mais do que somos capazes de produzir, e é isso que as importações complementam.”

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