Acordei hoje diante de dois eventos aparentemente díspares: os alunos que criaram e compartilharam nudes de suas colegas e o lançamento da música inédita dos Beatles.
Um elemento comum: tecnologia. A onipresente inteligência artificial, que cria e destrói, encanta e apavora. Não é isso… é o que fazemos disso. Indo além da análise rasa dos garotos que destroem e gênios que criam, vamos refletir sobre como a IA nos modifica e desafia.
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A ciência ajuda e atrapalha as conclusões porque, enquanto testa hipóteses com o intuito de controlar e prever, também se questiona. O cientista busca a verdade e questiona o que está estabelecido e isso não é paradoxal.
A verdade é socialmente construída pois nossos sentidos e lógica oferecem meios limitados de compreender a realidade. Isso não quer dizer que desistimos de buscar. Há uma distinção importante entre limites científicos na busca do conhecimento e a manipulação de fatos em benefício próprio.
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Um guia do New York Times em formato de newsletter para você entender como funciona a IA
Enquanto o primeiro aspecto trata da nossa relação com o mundo e o segundo da nossa relação com o outro, o terceiro fala do Impacto no Eu. Para Byung-Chul Han, precisamos de privacidade para existir, mas nos negamos privacidade ao nos expor online. Somos programados para nos conectar, mas não para lidar com o julgamento de milhares.
Estamos cada vez mais tensos, inseguros. Nos autocancelamos ou atacamos, reproduzindo os mesmos comportamentos que nos infligiram. Usamos as vidas de pessoas que sequer conhecemos como proxies de nossas frustrações e atacamos, sem dó, alguém de quem não sabemos nada… só que cometeu um erro. Quem nunca?
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