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Ações: Empresas Com Bons Fundamentos Geram Alfa?
Muito se fala de empresas de qualidade, embora a definição do que seja essa qualidade seja pouco precisa e varie de gestor para gestor. A literatura de finanças oferece vários indicadores de bons fundamentos. Um deles chama-se F-Score, proposto por Joseph Piotroski há 20 anos. A ideia é bem simples. Para uma série de perguntas objetivas a respeito de indicadores fundamentalistas, a resposta pode ser “sim” (1 ponto) ou “não” (0 ponto). Depois de somados os pontos obtidos por uma empresa nas diferentes perguntas, elas são classificadas como de pontuação alta, média ou baixa segundo o F-Score. Espera-se que as value stocks (empresas relativamente baratas), com alta pontuação tenham melhor desempenho do que as de baixo F-Score. Será que um critério simples assim tem algum mérito para as empresas brasileiras em geral, principalmente depois de se ajustar para o risco?
Em artigo recém-publicado, Luiz Eduardo Chagas, Raphael Roquete e eu fizemos essa pergunta e investigamos o tema. O F-Score empregado foi adaptado do original para o caso brasileiro. Ele inclui 9 perguntas, tais como: O retorno sobre ativos (RSA) do ano anterior foi positivo? O fluxo de caixa operacional sobre o ativo do ano anterior foi positivo? A variação do RSA no último ano calendário foi positiva? A variação da margem bruta no último ano calendário foi positiva? A liquidez corrente aumentou no último ano calendário? O endividamento aumentou no último ano calendário? Veja todas as perguntas no artigo completo (link abaixo). Empresas que somaram 7, 8 ou 9 pontos foram consideradas de F-Score alto e as que somaram 4 pontos ou menos foram classificadas como de F-Score baixo.
Assessoria de Comunicação: Contextual
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