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Em tempos de recuperação econômica, nossas atenções se voltam ao cobiçado crescimento, Neste artigo, apresento três principais alvos para os quais devemos apontar nossas estratégias de crescimento.
É um fato que todos almejamos crescer. Desde criancinhas, nos sentíamos orgulhosos de nossas conquistas como usar a tesoura, dar o laço no sapato e crescer na altura, entre tantas outras. Tal anseio não é diferente no âmbito das empresas e da economia. Seus dirigentes planejam e envidam esforços para fazê-las crescer ano a ano. E tal se dá porque todos desejamos o sucesso e vemos o crescimento como indicador e caminho para alcança-lo.
As reiteradas chamadas da mídia enaltecem as empresas de rápido crescimento, por mais arriscadas e efêmeras que sejam. Seus CEOs são generosamente recompensados, chegam às capas de revistas, conquistam admiradores e inspiram seus pares a perseguir caminhos semelhantes. Mais importante ainda, o crescimento tem um efeito formidável sobre o moral das pessoas, pois oportunidades de expansão permitem atrair os melhores profissionais e motivam os colaboradores.
No entanto, frequentemente os movimentos de expansão fracassam. Iniciativas de diversificação amplamente exaltadas saem dos trilhos, transformando-se em enormes escândalos que fazem as manchetes dos noticiários. As aclamadas megafusões não geram os ganhos sinérgicos esperados, sendo criticadas implacavelmente. Todos esses desastres convergem em uma reivindicação por melhor governança corporativa. Questões como pacotes de remuneração e composição do conselho são trazidas de volta à cena. A discussão de novas regras de governança resolve a questão… até que a próxima onda de maravilhas e desastres do crescimento apareça.
Vejamos o caso da General Motors (NYSE:GM) (SA:GMCO34). Por muito tempo, essa empresa foi elogiada pelo sucesso nos negócios e pelos sistemas de governança corporativa. Com relação ao desempenho dos negócios, a GM superou qualquer outra empresa como a empresa líder da lista da Fortune 500: entre 1955 (a primeira lista da Fortune) e 2021, apenas três empresas alcançaram a primeira posição: GM (37 vezes), Exxon/Exxon-Mobil (NYSE:XOM) (SA:EXXO34) (13 vezes) e Wal-Mart (NYSE:WMT) (SA:WALM34) (18 vezes)
Quanto à governança corporativa, alguns viam a GM como um modelo a ser seguido. Em 1994, o Conselho da GM adotou e desde então tem atualizado regularmente as Diretrizes de Governança Corporativa da GM, uma iniciativa que foi amplamente percebida como um esforço voluntário de seu conselho para melhorar sua própria governança. A GM foi tão influente que os investidores institucionais encorajaram outras empresas a adotar diretrizes semelhantes.
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