O plano do Reino Unido para aquecer a economia

Contribuição: Profº Claudio de Moraes

Três dias depois de participar do sepultamento da rainha Elizabeth II, a nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, lançou um megapacote para tentar recuperar a saúde e o vigor da combalida economia britânica. A injeção de ânimo virá, principalmente, pelo maior corte de impostos do país desde os anos 1970 e subsídios para a população bancar a conta de luz. O pacotaço deve atingir 150 bilhões de libras esterlinas (quase R$ 900 bilhões) em três anos. Com a guerra na Ucrânia e a alta na inflação, desde outubro de 2021 a energia ficou 80% mais cara para as famílias. Cada residência inglesa está pagando, em média, R$ 1.780 por mês com eletricidade. A iniciativa também inclui congelamento de impostos para empresas, fim do teto para bônus bancários e corte de tributos sobre a folha de pagamentos.

A alíquota máxima de imposto de renda para pessoas que ganham mais de 150 mil libras por ano será de 40%, menor que os atuais 45%. O imposto de renda básico será reduzido em um centavo por libra para 19% a partir de 2023. O governo também anunciou corte de 50% sobre transações imobiliárias para famílias que estiverem comprando a primeira casa.

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Para o economista Claudio de Moraes, professor de macroeconomia e finanças do Coppead/UFRJ, o maior desafio da nova primeira-ministra é lançar um plano de estímulo sem comprometer os esforços do Bank of England (BOE), o banco central britânico, no combate à inflação. “Esse megaplano de desoneração como foi colocado dificilmente vai conseguir reativar a economia inglesa por conta da contradição da política monetária”, afirmou Moraes.

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