Metas agressivas pressionam a Integridade e Iniciativas ESG

Artigo: Prof. Samantha Broman

Metas agressivas pressionam a Integridade e Iniciativas ESG

Segundo a Economic-Crime Survey de 2024 (PWC), as empresas continuam sendo expostas à corrupção e propinas, trabalho forçado nas cadeias e outros abusos aos direitos humanos, principalmente quando buscam crescimento nos mercados emergentes.

Em 2023, 1.4 bilhões de dólares foram detidos nas aduanas dos EUA por violações na Lei de prevenção ao trabalho forçado, em setores como automotivo, vestimenta, eletrônicos, farmacêutico e outros […]’.
Na prática, as metas de crescimento agressivo e a “orientação para lucro” (no curto prazo) são vistas como pressões que agravam essas situações de desvios de conduta e de descumprimento das regras e leis [(mis)compliance] nas empresas.

Assim, além de desafiarem a governança e compliance organizacional, atrapalham os avanços de implantação de iniciativas corporativas socioambientais.

Ciclo orçamentário na companhia

Reflita se você já viveu esse ciclo: primeiramente, no orçamento anual, a meta de faturamento é superestimada. Consecutivamente, as previsões de gastos e contratações também são aprovadas nesse patamar de crescimento.

Entretanto, depois, ao longo do ano seguinte, quando se identifica que essas metas de crescimento não estão sendo alcançadas, cabe aos líderes médios decidirem onde ‘cortar custos’ ou postergá-los (sob a pressão de que é necessário ‘salvar o EBITDA do ano’).

Assim, é possível imaginar que as primeiras verbas a serem ‘congeladas’ continuam sendo aquelas de retorno ‘intangível’ (ou de longo prazo): adiamentos (ou cancelamentos) dos gastos com treinamentos e com as ações de sustentabilidade (que podem ser desde iniciativas antipoluição até capacitações voltadas para a redução de desigualdades).

(…)

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