Para tentar aliviar os impactos negativos da alta da inflação, o governo federal anunciou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa reduzir os impostos sobre os combustíveis e conter as constantes altas. Se aprovada, a PEC terá duração curta, até o fim de 2022, e pode gerar um impacto negativo a longo prazo nas contas públicas.
A medida, entretanto, não é bem vista por especialistas, que afirmam que a proposta possui viés eleitoreiro e não tem nenhuma sustentação de finanças públicas ou normas orçamentárias, além de apenas adiar o problema dos impostos, já que a redução valeria somente até o fim deste ano, apesar da chance de, talvez, enfraquecer a inflação. Para ajudar a analisar a tentativa do governo federal, o cenário econômico nacional e os efeitos da PEC, o professor de Finanças e Controle Gerencial do Coppead/UFRJ, Rodrigo Leite, contribuiu com a Gazeta do Povo afirmando que a proposta não combate o problema estrutural dos combustíveis no Brasil.
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