A situação inflacionária no mundo já havia sido fortemente impactada e apresentava muita instabilidade por causa da pandemia de Covid-19 e os gargalos gerados na cadeia de suprimentos. Entretanto, a guerra entre Ucrânia e Rússia reascendeu o debate sobre estagflação, que descreve um cenário de inflação alta e sem crescimento. O risco principal é aliar as altas históricas no preço do petróleo e outras commodities em uma economia global anormalmente inflacionada, com os choques de oferta em setores como o de energia, que podem frear a retomada econômica mundial que começava a acontecer após a pandemia. Isso tudo sem contar as altas de juros aplicadas para conter a inflação, que devem desacelerar a atividade econômica.
Para ajudar a analisar o atual cenário financeiro global e entender os reais riscos de uma possível estagflação, a professora de Macroeconomia do Coppead/UFRJ, Margarida Gutierrez, contribuiu com a Revista Exame explicando os impactos da guerra na Ucrânia no contexto já inflacionado da economia mundial e ressaltando os motivos que fazem com que o risco de estagflação, apesar dos receios, seja menor atualmente em comparação com o passado.
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