Agência Fitch sobe nota de crédito do Brasil, com perspectiva estável

Em contribuição ao Na Hora da Notícia, o prof. de Renda Fixa, Raphael Moses, comenta a elevação da nota de crédito pela Agência Fitch.
Contribuição: Prof. Raphael Moses

A agência de classificação de risco Fitch informou, nesta quarta-feira (26/7), que elevou a nota de crédito do Brasil, o chamado “rating soberano”, de “BB-” para “BB”. A perspectiva do país passa a ser estável.

A decisão é um termômetro importante para o mercado financeiro porque indica que a agência de classificação vê o Brasil com maior capacidade de honrar seus compromissos financeiros.

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Em nota, o Ministério da Fazenda comentou a elevação da nota de crédito do Brasil pela Fitch. A pasta afirma que “reitera seu compromisso com a agenda de reformas em curso, que contribuirá não apenas para o melhor balanço fiscal do governo, mas também levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito, ao mesmo tempo em que assegurará a estabilidade dos preços”.

“Desta forma, serão criadas as condições para a ampliação dos investimentos públicos e privados e a geração de empregos, aumento da renda e maior eficiência econômica, elementos essenciais para o desenvolvimento econômico e social do país”, diz o governo federal.

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“As notas das agências de alguma forma refletem a capacidade tanto das empresas no crédito corporativo quanto dos países de honrarem o compromisso financeiro com seus credores”, afirmou Raphael Moses, professor do Coppead, escola de negócios da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em entrevista ao Metrópoles, em junho. “Teoricamente, quanto maior a nota, menor a probabilidade de o devedor dar calote ou ficar inadimplente”, diz Moses.

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Em junho, a agência de classificação de risco S&P Global já havia melhorado a observação sobre a nota de crédito do Brasil.

A entidade manteve a nota em “BBB”, o que significa que o país segue dentro do grau de especulação. A perspectiva adicionada à nota, no entanto, mudou de “estável” para “positiva”, o que não ocorria desde 2019.

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