Quais são os limites da política monetária no Brasil?

Em artigo do Valor Investe, o professor de Macroeconomia e Finanças, Claudio de Moraes, comenta sobre os limites da política monetária.
Artigo: Prof. Claudio de Moraes

Conforme anunciei no meu último artigo, neste texto darei continuidade neste tema sobre os limites da política monetária, porém com foco no Brasil. Vamos lá!

O objetivo principal da política monetária em qualquer país do mundo é controlar a inflação. Embora os bancos centrais desempenhem um papel fundamental nessa tarefa, eles não são os únicos responsáveis por manter a inflação baixa e estável ao longo do tempo. Outros atores econômicos colaboram para esse fim, seguindo uma governança específica que explica os mecanismos utilizados para alcançar esse objetivo de inflação baixa e pouco volátil.

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Além do intervalo para cumprimento da meta, há o período de cumprimento. Neste sentido, o cumprimento da meta pode se dar nos 12 meses do ano (no ano calendário) ou nos últimos 12 meses em uma janela temporal dinâmica ou em 24 meses e assim por diante.

Como o CMN é formado em sua maioria por membros do governo eleito, dois ministros de estados mais o presidente do Banco Central, há nesta governança da política monetária um elemento central, a conexão entre o ciclo político e a política monetária. Portanto, todo governo eleito pode influenciar a política monetária diretamente via CMN.

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O BCB não cuida só da política monetária, mas também de outros temas, como fluxo de pagamento, agenda ambiental do mercado financeiro, educação financeira e principalmente estabilidade financeira.

O uso das taxas de juros da política monetária pelo Banco Central sofre restrições principalmente no que diz respeito a estabilidade financeira. Isso fica claro quando verificamos a trajetória da inadimplência e do comportamento do endividamento das famílias.

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