Recuperar instituições é primeiro passo para próximo governo melhorar economia

Margarida Gutierrez – Política Livre

Reverter a deterioração das instituições políticas e econômicas do Brasil, promovida pelos Poderes Executivo e Legislativo nos últimos anos, é vista como um dos principais desafios para o próximo presidente da República para que o país volte a crescer de forma sustentável.

A Folha questionou analistas sobre as três prioridades na área econômica para o próximo mandato presidencial. As respostas mostram que é necessário ir além das reformas que aumentam a eficiência do gasto público e a competitividade do setor privado, pauta que se destacou na eleição passada.

Os ataques à democracia e as constantes mudanças feitas na Constituição a toque de caixa abalam a confiança dos agentes econômicos, afirmam os entrevistados, além de afastar investimentos.

Para além da opinião individual dos economistas, essa percepção se reflete atualmente no aumento do risco país, das taxas de juros de longo prazo e no câmbio.

Há dúvidas, no entanto, sobre a possibilidade de o país eleger um presidente e um Congresso capazes de avançar na reconstrução do arcabouço institucional do país, em um momento em que o presidente da República, segundo colocado nas pesquisas eleitorais, afirma que pode desrespeitar o resultado das urnas.

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Margarida Gutierrez, economista e professora do Coppead/UFRJ, afirma que, sem resolver a questão fiscal, o novo presidente não conseguirá fazer o país crescer, e que o país também precisa avançar na agenda de produtividade da economia, com prioridade nas reformas tributária e administrativa.

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