Reajustes de início do ano ainda devem contaminar inflação de fevereiro

Em contribuição ao Investing.com, o profº de Finanças e Controle Gerencial, Rodrigo Leite, debate o reflexo da inflação de fevereiro mediante reajuste.
Contribuição: Prof. Rodrigo Leite

O mercado aguarda a inflação oficial de fevereiro antes da decisão de política monetária do final deste mês, ainda que o cenário mais provável seja o de manutenção da taxa de juros. As projeções consensuais compiladas pelo Investing.com indicam alta mensal de 0,80% na inflação, contra 0,53% registrada em janeiro. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulga os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nesta sexta-feira, 10. Caso a estimativa seja concretizada, a inflação anual cairia dos atuais 5,77% para 5,54%.

A inflação maior em fevereiro é sazonal, na visão de Rodrigo Leite, professor de economia do Coppead/UFRJ, que diz estar alinhado com a projeção consensual. “Normalmente inflação no início do ano é um pouco maior, pois preços tendem a ser repassados aos consumidores em itens de supermercados, alimentos, serviços, além de aumento das escolas e materiais escolares”, detalha Leite.

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Leite avalia que a Selic deve ser mantida até a apresentação do novo arcabouço fiscal brasileiro, com uma definição mais clara. No entendimento do professor, é possível que o Banco Central faça uma sinalização sobre uma melhora na percepção fiscal com novas medidas adotadas, mas não acredita que esse cenário seja o mais provável, diante de meses de ruídos e incertezas a respeito das finanças públicas e atritos contra o BC.

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Na visão de todos os especialistas consultados, a inflação deve ficar acima da meta. “Com certeza a inflação vai ficar acima de 5%, possivelmente acima de 7%, se der errado o novo arcabouço fiscal do governo”, diz Leite.

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