Eleições: abstenção recorde causa ‘déficit de legitimidade’ para processo, diz especialista
A alta das abstenções nas eleições municipais, que alcançaram 23,15% no domingo (15), é um problema para a democracia, causando déficit de legitimidade no processo, disse especialista à Sputnik Brasil.
O índice foi o maior dos últimos 20 anos. Em 2016, as abstenções ficaram em 17,5%, enquanto em 2012 a taxa foi de 16,9%. Ao todo, 34 milhões de brasileiros deixaram de votar, de um total de 147 milhões de cidadãos aptos a participar do processo eleitoral.
O número de votos válidos caiu nas 26 capitais do Brasil. Em 14 delas, a abstenção ficou acima de 25%. Ao todo, 113.281.200 pessoas votaram no domingo (15). Em 57 cidades haverá segundo turno, marcado para 29 de novembro.
Segundo o advogado e especialista em direito eleitoral e ciência política Michael Mohallem, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), “é muito difícil identificar com grau de certeza o que leva as pessoas a não votar ou votar nulo ou branco”.
Mesmo assim, ele diz que não é possível analisar as eleições municipais deste ano sem levar em consideração a pandemia da COVID-19. Ele aponta alguns fatores conjunturais que levaram os eleitores a não participarem do processo.
Assessoria de Comunicação: Contextual
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