
A inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), acelerou em setembro, atingindo 0,44%. Essa alta, superior à registrada nos meses anteriores e no mesmo período do ano passado, coloca a inflação acumulada em 12 meses (4,42%) muito próxima da meta de 4,5%.
A proximidade do limite da meta inflacionária acende o alerta para o mercado. Por isso, o Investidor10 ouviu especialistas para entender qual pode ser o impacto da alta do IPCA na Selic (taxas básica de juros), atualmente em 10,75% ao ano.
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Raphael Moses, docente do Coppead/UFRJ, acrescentou que a conjuntura econômica atual, marcada por um mercado de trabalho aquecido e alta demanda, sugere também um cenário favorável ao aumento das taxas de juros.
“A alta demanda interna e externa por carne bovina, combinada com um mercado de trabalho aquecido, agrava ainda mais as pressões inflacionárias. Outro ponto de preocupação é o comportamento da inflação de serviços, que tende a aumentar no último trimestre do ano devido à maior demanda no mercado de trabalho, o que pode pressionar ainda mais o IPCA”, explicou.
Por isso, “É provável que o Banco Central opte por elevar a taxa básica de juros nas duas reuniões restantes deste ano, com um aumento de pelo menos 50 pontos base (0,5%), encerrando 2024 com uma taxa de 11,75% ao ano”, pontuou o especialista.
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