O futuro da privacidade

Artigo: Profª. Paula Chimenti

*Com Roger Luz

Há alguns anos, li um artigo que me impactou bastante e cujo título era “What was Privacy?”, ou “O que era Privacidade?” Nele, o autor discutia como a tecnologia estava transformando a relação das pessoas com a sua intimidade, destruindo as barreiras entre as esferas pública e privada das nossas vidas.

Basta passar alguns instantes em qualquer rede social para perceber que isso já ocorreu. Não apenas nos acostumamos com a exposição, como aprendemos a monetizá-la, “vendendo” nossos momentos íntimos online em troca de atenção e engajamento. Mais do que corroborar afirmações que já são de conhecimento público, queremos, nesse artigo, entender um pouco onde estamos, hoje, nesta questão e discutir novos elementos que surgem, devido a transformações recentes, como a disseminação da inteligência artificial.

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Onde estamos?

Partindo do pressuposto de que a privacidade é um elemento social, indissociável da existência de indivíduos na coletividade, torna-se evidente que a cultura molda a maneira como os indivíduos entendem a realidade. Na era digital, a cultura cibernética, caracterizada pela hiperconectividade, instantaneidade e superexposição, surge como um novo paradigma que impacta significativamente a maneira como os indivíduos lidam com suas informações pessoais.

A cultura cibernética, com suas normas e valores específicos, influencia a percepção dos indivíduos sobre os riscos e ameaças à privacidade. A busca constante por validação online, a valorização da autoexpressão e a naturalização da coleta de dados pessoais contribuem para uma menor percepção de riscos e uma menor adoção de medidas de proteção à privacidade.

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