Um dos temas mais estudados pelos economistas é sobre o funcionamento dos mercados. Muito se avançou desde Adam Smith e John Maynard Keynes até os autores contemporâneos, como Joseph Stiglitz e Alan Blinder. E este avanço se deu no sentido de compreender o papel das expectativas e informações sobre o comportamento dos mercados.
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Claro que outros fatores vão alterar a decisão de ir ou não ao estádio de futebol. Questões como cultura (valores individuais) afetam a percepção de preço que aceitamos pagar por um bem ou serviço. Mas, coletivamente, os preços são a informação mais importante no mercado de futebol e em qualquer outro mercado, certo? Não! Nem sempre é assim.
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O que há em comum nestes dois exemplos? Expectativas. Mais ainda, se as expectativas convergirem, a empresa será financiada via mercado pelo investidor, o que gerará emprego e crescimento econômico. Mas se a percepção de risco levarem as expectativas divergirem? A empresa e o investidor agirão conservadoramente e o mercado mão produzirá uma capacidade alocativa adequada.
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Porém, os governos não se comunicam apenas de forma formal via relatório pré-agendados. Mas também são dadas entrevistas e declarações que em geral produzem volatilidade no mercado. De acordo com a literatura econômica, a comunicação pode gerar resultados benéficos, mas também ruídos informacionais. Os ruídos informacionais produzidos por entrevistas impactantes, com afirmações fortes sobre mudança de rumos das políticas, quase sempre são desastrosos.
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