Métricas para análise ESG: afinal, quem está no comando?

Em artigo escrito para o Valor Econômico, Celso Lemme, professor de Finança e Controle Gerencial, detalha análise ESG com o uso de métricas.
Artigo: Profº Celso Lemme

Imagine que estamos no início de janeiro e você acaba de chegar ao médico, para a primeira consulta do ano. Como sempre, você leva os exames de sangue mais recentes, feitos no primeiro dia útil de janeiro. O médico olha os exames e faz cara de espanto. Depois sorrir e sugere remarcar a consulta, fazendo novos exames. Você se apavora e, angustiado, pergunta: “Doutor, algo muito grave nos exames?” Outro sorriso e a resposta suave: “Gravíssimo! Erramos o dia do exame e da consulta. Quem acredita nos exames, depois de semanas de descontrole alimentar? Natal, Ano Novo e confraternizações são ótimos, mas não como preparação para exames de sangue. Vejo você em fevereiro, com novos exames”.

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Tentando entender o passado e buscar orientações para o futuro, o que aprendemos para enfrentarmos o desafio da formulação e utilização de métricas para análise ESG? Não creio que alguém tenha resposta definitiva e consensual para essa pergunta, mas a seguir encontram-se cinco passos que consegui registrar ao longo de alguns anos caminhando nessa estrada:

Métricas podem ser um bom apoio, mas nunca um substituto do julgamento. O conhecimento especializado pode ajudar na formulação, priorização e interpretação das métricas, mas elas não podem substituir uma análise adequada, caso a caso, feita por um bom comitê. Avalie se você realmente entendeu as métricas que orientam a sua organização, seja pública, privada ou do terceiro setor. Se não entendeu, pergunte.

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Em resumo, métricas podem ajudar bastante, mas temos que fazer as perguntas certas e não abusar das respostas. Por óbvio, quem faz perguntas erradas nunca recebe respostas certas. Métricas fazem parte da gestão, que é sempre conduzida por pessoas. Melhor não esquecer quem está, ou deveria estar, no comando.

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