
Os salários acima do teto constitucional geram bilhões em custos extras às administrações públicas no Brasil. Estudo conduzido pelo Centro de Liderança Pública (CLP), uma organização suprapartidária independente, aponta que o impacto dos super salários chega a R$ 3,75 bilhões por ano e pode subir a partir de projeto em tramitação no Congresso Nacional.
Vale destacar que o teto do funcionalismo público é hoje mais de 3.116% superior ao valor do salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.412.
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Para Rodrigo Leite, doutor em Administração e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), há necessidade de combater privilégios, principalmente no Judiciário.
Por isso, seria necessário uma reforma ampla, que impacte não só os servidores do Executivo da União, mas também do Legislativo e Judiciário, além da previsão de que os estados e municípios também produzam suas reformas e sob quais vertentes.
Ex-consultor do Banco Mundial, Rodrigo pontua que diversas carreiras no serviço público são bastante parecida, o que gera prejuízo econômico e de produtividade. Os “penduricalhos” são outro ponto a ser combatido.
“Na minha opinião, a reforma administrativa só deveria permitir quatro tipos de adicionais: o de alimentação, o de saúde, para creche e o adicional de dedicação exclusiva para restrita gama de servidores que são impedidos de exercer outra função em razão de sua carga horária”, elenca.
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