Fitch rebaixa nota de crédito dos EUA e derruba bolsas pelo mundo

Em contribuição ao jornal Metrópoles, o prof. de Renda Fixa, Raphael Moses, comenta sobre o impacto da Fitch rebaixar a nota de crédito nas agências de risco.
Contribuição: Prof. Raphael Moses

Fitch Ratings, uma das maiores agências de classificação de risco do mundo, rebaixou, na terça-feira (1º/8), a nota de crédito de longo prazo em moeda estrangeira dos Estados Unidos, de “AAA” para “AA+”, com perspectiva estável.

De acordo com a agência, é esperada uma deterioração fiscal na maior economia do mundo nos próximos três anos, além do aumento contínuo da dívida do governo.

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Depois do rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Fitch, os índices das principais bolsas de valores pelo mundo operavam em baixa nesta quarta-feira (2/8), a começar pelos indicadores futuros do mercado americano.

Na Ásia, houve queda generalizada. Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 2,3%. Em Seul, o Kospi fechou em baixa de 1,9%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, teve perdas de 2,27%. As bolsas da China também operavam no negativo.

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As agências de classificação de risco são empresas privadas que avaliam a saúde financeira de países e, inclusive, de outras empresas. Com base em critérios como juros, dívida, capacidade fiscal e outros, as agências concedem uma nota de crédito, o chamado “rating”.

“As notas das agências de alguma forma refletem a capacidade tanto das empresas no crédito corporativo quanto dos países de honrarem o compromisso financeiro com seus credores”, afirmou Raphael Moses, professor do Coppead, escola de negócios da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em entrevista ao Metrópoles, em junho. “Teoricamente, quanto maior a nota, menor a probabilidade de o devedor dar calote ou ficar inadimplente”, diz Moses.

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