ESG: entre a aparência e a substância

Artigo: Profª. Gláucia Fernandes

No conto “A Nova Roupa do Imperador”, um imperador vaidoso é ludibriado por tecelões astutos que afirmam criar vestimentas visíveis apenas para os sábios. O desfile subsequente, exibindo roupas que não existem, é acompanhado por uma multidão que, por receio de também parecer incompetente, simula admirar as vestimentas. A revelação final ocorre quando uma criança inocente exclama: “Mas ele não está usando nada!”.

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A busca por sustentabilidade ganhou destaque nos últimos anos, refletida na preferência crescente dos consumidores por produtos e serviços ecologicamente corretos. Segundo pesquisa da Ipsos realizada em 2023, mais de 70% dos consumidores optam por produtos e serviços ecologicamente corretos. O último levantamento da Bloomberg Intelligence apontou que até 2030, a venda global de alimentos à base de plantas pode crescer mais de cinco vezes, alcançando US$ 162 bilhões.

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O uso de proxies para preencher as lacunas é recebido com ceticismo, enfatizando a necessidade de transparência e destacando os modelos de estimativa. A falta de consistência nas pontuações de alinhamento entre diferentes fornecedores complica ainda mais a tomada de decisão dos investidores. Os gerentes de ativos que formulam estratégias net-zero enfrentam um cenário complexo de produtos e tipos de dados, o que torna a navegação desafiadora.

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Por fim, a diversificação, ao empregar diversas fontes e provedores de dados, torna-se uma estratégia essencial para verificar as informações de ESG, mitigando os riscos associados à dependência de um único conjunto de dados. Além disso, iniciativas como a Glasgow Financial Alliance for Net Zero e o International Sustainability Standards Board podem ser analisadas para estabelecer padrões entre setores e melhorar a consistência dos relatórios das empresas.

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