ESG, diversidade e os dilemas da liderança no século XXI

Contribuição: Profª. Paula Chimenti

Nos últimos anos, práticas de diversidade e inclusão — resumidas na sigla DEI — passaram a ocupar espaço central nas agendas ESG. Porém, mais recentemente, assistimos a um movimento pendular: retrocessos, críticas públicas, demissões de executivos ligados à pauta e, acima de tudo, uma crescente associação entre DEI e disputas ideológicas. Por que falar sobre diversidade e inclusão virou sinônimo de polarização ideológica em vez de uma agenda estratégica para organizações melhores? Como chegamos a esse ponto? E o que isso revela sobre os desafios da liderança contemporânea?

(…)

No Brasil, esse desconforto se manifesta de forma particular. Apesar dos avanços recentes, muitas organizações ainda tratam o ESG — e especialmente a diversidade — como uma agenda acessória, sujeita a ventos políticos ou pressões externas. Quando o contexto muda, recuam. O pêndulo oscila. E, com ele, se perdem talentos, oportunidades de inovação e a chance de construir ambientes organizacionais mais justos e potentes. Soma-se a isso um número crescente de denúncias, reclamações internas e casos de não conformidade, que podem ser lidos como sintomas de uma quebra estrutural: organizações que prometem uma cultura e entregam outra muito diferente. Essa dissonância entre discurso e prática corrói a confiança, compromete a coesão interna e revela não apenas inconsistência, mas sinais de adoecimento institucional.

(…)

Acesse o artigo na íntegra clicando aqui.

Veja todas as nossas notícias clicando aqui.

Rolar para cima
Scroll to Top