E se o seu consultor de investimentos fosse um robô?

Em artigo produzido para o Investing.com, a Profª. Paula Chimenti discorre sobre o uso da IA como consultor de investimentos.
Artigo: Profª. Paula Chimenti

O burburinho do lançamento do ChatGPT, amplificado pelo investimento de USD 10B da Microsoft (NASDAQ:NASDAQ:MSFT) na OpenAI e por disputas internas na empresa entre board e CEO, certamente foi um dos maiores do ano de 2023.

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O Google (NASDAQ:GOOGL), por exemplo, nunca havia enfrentado ameaça tão forte em seus 25 anos de existência, como documentou a mídia especializada. O boom superou até a febre das redes sociais: o Instagram, da Meta/Facebook (NASDAQ: META) levou mais de 2 anos para atingir 100 milhões de usuários mensais. O TikTok, 9 meses. O ChatGPT, apenas 2 meses.

Pode-se alegar curiosidade, euforia ou outros fatores para o avanço e polêmicas em torno do ChatGPT. Mas ele é apenas parte de uma categoria mais ampla: as inteligências artificiais generativas. Elas geram ou criam textos, códigos, figuras, vídeos e muito mais apenas com um comando em linguagem comum – basta falar ou digitar “crie uma foto inédita assim e assado”, por exemplo, e elas o fazem imediatamente.

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Mas mesmo a análise fundamentalista (que costuma mirar mais nos fundamentos da companhia do que propriamente nos gráficos e suas oscilações) pode se valer de diversos dados dificilmente calculados apenas por humanos. Ainda que tenham supervisão geral humana, imagine quanto de automação existe, por exemplo, em balanços de companhias multibilionárias, ao longo de décadas? E algumas empresas listadas na Bolsa existem há mais de um século! Além disso, muitos materiais utilizados para estudos e para tomada de decisão são cada vez mais produzidos por IA generativa ou outras tecnologias. São relatórios, extratos, muitos dos principais bancos de dados do mundo e até telejornais em alguns países, que são apresentados por robôs que por vezes leem matérias escritas por… robôs (inclusive no Brasil também há matérias jornalísticas escritas por robôs).

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Numa visão mais próxima dos ecossistemas de inovação, não é raro ampliar tecnologias e plataformas para oferecer operações financeiras, investimentos e outras possibilidades, ao mesmo tempo alcançando mais do que a vida financeira dos usuários. Isso vai desde apps que se tornam super apps (com operações financeiras embarcadas), tais como: Mercado Livre (NASDAQ:MELI) (B3 (BVMF:B3SA3): MELI34 (BVMF:MELI34)), Magalu (B3: MGLU3 (BVMF:MGLU3)) e WhatsApp, da Meta (NASDAQ: META), por exemplo, até o SouGov e o PIX, que vêm sendo apontados como fortes potenciais para também se tornarem super apps ou plataformas amplas de serviços.

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