Diante dos conflitos entre Israel e o Hamas, assim como entre Rússia e Ucrânia, surge a questão crucial: estamos examinando esses eventos com uma lupa, concentrando-nos apenas nos acontecimentos imediatos, ou com uma visão ampla, compreendendo as implicações energéticas globais em jogo?
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É evidente que a velocidade e a direção da transição energética global estão intrinsecamente ligadas à duração e à resolução desses conflitos. Contudo, a Europa, por exemplo, está bastante empenhada em reduzir sua dependência de petróleo e gás, buscando maior autonomia em sua matriz energética.
Para aqueles com visão de longo prazo, esses conflitos podem ocasionar desdobramentos diversos. Se de um lado podem acelerar a transição energética, estimulando a busca por independência e autonomia energética, por outro, em um cenário catastrófico com o envolvimento de mais nações nos conflitos, o mundo poderia retroceder e depender ainda mais das fontes fósseis, comprometendo a meta de neutralidade de emissões até 2050.
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Em um discurso recente em que falava sobre as vítimas dos ataques do Hamas em Israel, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aproveitou a oportunidade para anunciar um investimento significativo de US$ 7 bilhões em subsídios para a construção de centros de produção de hidrogênio em todo o país, um passo importante na promoção de fontes de energia mais limpas. Esses subsídios representam um investimento total de US$ 50 bilhões, que, de acordo com o presidente, gerará dezenas de milhares de empregos em 16 estados.
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